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Programme of the European Union
Autism in Pink
Esta conferencia que durou um dia teve lugar em Portugal no dia 16 de maio de 2014 e foi organizada pelo parceiro FPDA na Fundação Gulbenkian. Foram oradores especialistas e as mulheres participantes no projeto.
Veja as comunicações:
Ligação à Comunidade por Glendria Santos
Segurança Pessoal por Patrícia Castanha
Saúde pessoal por Helen Ellis
Relações pessoais por Clare Daborn
Segurança Futura por Laura Williams
Padrão de Vida por MX
Realizações Pessoais por Irenoula
Espiritualidade e Religião por MX
Reflexões sobre Autism in Pink por Liz Miles, NAS Acton Service
O meu interesse no projeto começou com a inscrição de uma jovem com autismo que eu apoio. O modo como o autismo a afetou foi uma barreira à sua qualidade de vida pois passou por dificuldades em dertas áreas e houve certas coisas que ela queria fazer na vida que estavam fora do seu alcance. Durante os workshops, as mulheres discutiram as áreas da saúde, relações pessoais, participação na comunidade, realizações pessoais, padrão de vida, segurança pessoal, segurança em relação ao futuro e espiritualidade e religião. Isto foi difícil para a minha jovem com autismo pois ela não tinha suficiente verbalidade para suportar ou manter longas discussões. Com a ajuda e apoio continuado da Investigadora Senior Sylvia Kenyon fomos capazes de descobrir caminhos para que a sua “voz” fosse ouvida nos encontros através da preparação da apresentação dos seus pontos de vista em cada área do bem estat para serem lidos às outras mulheres
Fotos por Kerry Lound, Robyn Steward, Emily Hillier, FPDA
Dr Judith Gould, Directora, NAS Lorna Wing Centre for Autism; Carol Povey, Directora, NAS Centre for Autism
Margarida Almeida, Membro do Parlamento Português; Dr Joana Marques Vidal, Procuradora Geral da República; Dr Isabel Cottinelli Telmo, Presidente da FPDA; Dr Edite Estrela, Membro do Parlamento Europeu, Vice Presidente da Comissão dos Direitos da Mulheres e da Igualdade de Género; Dr Madeira Serôdio, Presidente do INR
Dr Judith Gould falou sobre assuntos relacionados com o diagnóstico das mulheres e raparigas no espetro do autismo. A DrGould trabalhou com a Dr.Lorna Wing durante muitos anos e partilhou a sua enorme experiência com os participantes, fazendo algumas reflexões originais sobre prevalência e diagnóstico. Veja o filme (Inglês)
Robyn Steward, autora de The Independent Woman's Handbook to Super Safe Living on the Autistic Spectrum, mostrou uma perspetiva pessoal sobre os diferentes aspetos da vida que as mulheres com autismo podem achar desafiantes. A sua comunicação informative e inspiradora foi efetuada à sua própria maneira honesta e direta. Veja o filme (Inglês)
Sylvia Kenyon, Investigadora Senior introduziu as mulheres com autismo que tomaram parte nos workshops no Reino Unido, Espanha e Portugal e elas falaram sobre cada domínio do PWI Personal Wellbeing Index.
Richard Mills, Diretor de Investigação de Research Autism introduziu o projeto e partilhou os resultados da investigação, explicando os índices que o projeto usou para medir o “bem estar. Foram apresentadas comparações entre os grupos de mulheres com autismo e um grupo de controlo, mostrando uma posição muito mais baixa para as mulheres com autismo nas áreas de todas as categorias especialmente nas de saúde pessoal, relações pessoais, ligação à comunidade e segurança futura.
Patrícia Castanha, Glêndria dos Santos
Helen Ellis
Clare Daborn
Laura Williams
Voltei recentemente de Lisboa depois de assistir à Conferencia Internacional Autism in Pink que foi uma fantástica experiência. Autism in Pink é um projeto que encara as experiencias das mulheres com autismo em quatro países da UE: Reino Unido, Espanha, Portugal e Lituânia. A conferencia juntou estas mulheres com os pais, apoiantes e profissionais de autismo para apelar à consciencialização de como o autismo afeta as mulheres. O projeto deu confiança às mulheres, auto-estima, promoveu reuniões de um grupo de indivíduos, discutiu temas, promoveu compreensão e apoio entre todas. Contaram as suas histórias e abriram os corações para explicar como o autismo tinha afetado a sua vida e o que o diagnóstico tinha significado para elas.
O que eu retirei ao ouvir todas as mulheres participantes na conferencia e ver o documentário foi uma apreciação da sua coragem de falar, da sua honestidade, abertura e compreensão de como o diagnóstico tardio afetou a sua vida Estas mulheres simpáticas, fortes, inteligentes merecem apoio contínuo para serem capazes de realizar o que querem em todas as áreas da sua vida. Eu espero que depois do projeto, elas continuem a manter o contato para serem capazes de se apoiar mutuamente. Podem não perceber isso agora mas o que fizeram ao participar no projeto contribua para a consciencializar e dar lugar a um diagnóstico das raparigas e mulheres mais rápido no futuro.